Objetivo cultural!

Este blog é um projeto experimental de Ação Cultural de nós alunos de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, que busca promover a interação das pessoas com a biblioteca, mostrando que esta não é só um espaço organizado de livros catalogados, mas também um espaço onde cultura, informação e conhecimento se encontram.






EXPOSIÇÃO DO MANIFESTO!

O MANIFESTO NOSSO ESTÁ EXPOSTO NO MURAL DA BIBLIOTECA!



CONFIRAM!








Manifeste-se: exposição!

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Para as pessoas que ainda não virão a exposição na biblioteca da FESPSP, veja algumas fotos de como ficou.




Eduardo: muitos nada tem

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Professora Rachel reivindica seus direitos

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Manifesto em samba

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Muitos da FESP conhecem o Madrugada. Ele esta sempre sentado nos cantos dos arredores, distribuindo planfletos de propagandas comerciais. Talvez dessa forma se sinta agregado a sociedade. Ninguem sabe porque ele chegou até esse ponto e nem ninguém tem o direito de julgar nenhum ser humano. Cada qual sabe de sua vida e o tamamnho do fardo que carrega, e qual a força que tem. Mas todos nós sabemos a indiferença que a sociedade tem em relação a estas pessoas, e que estes são consequências do descaso do Estado, descaso do indivíduo, falta de amor e visão a seu próximo.

"Os ricos farão de tudo pelos pobres, menos sair de suas costas" (Tolstoi)

Para nós então, um jeito bem brasileiro de encarar as coisas, um samba do Martinho da vai-vai, o Madrugada!



Direito ao conhecimento e pensamento autônomo

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http://embuscadabibliotecaperdida.blogspot.com/2009/03/ditadura-democracia-e-internet.html

O texto do link acima pincela um assunto muito interessante sobre a democratização da informação
Essa democratização não depende somente de textos e discussões com palavras bonitas. Este é um papel que cabe a nós com atitudes, pequenas que sejam já trazem grandes diferenças. É difícil um trabalho de conscientização coletiva, isso leva tempo, não se encontra um resultado aparente, mas lento....o processo de vida é longo, não se esqueçam que fomos um esperma e hoje estamos na faculdade. Uma atitude que seja pode se desenvolver, expandir e contaminar. Não vamos pensar naquele rolinho de papel que se denomina diploma, com ele a gente limpa... qualquer coisa que a imaginação nos permitir.
Meus colegas, contaminem as pessoas a seu redor. Vamos democratizar o conhecimento, vamos sujar nossas mãos em prol de algo que ajudem as pessoas a pensarem, a serem críticas e não se calarem diante de tanta merda.
E a nossa turma de Biblio do 7ª semestre, vai a nossa homenagem feita pela nossa colega Letícia, mas que é de todos nós!

Erivan manifesta. Manifesta sim! da maneira que quiser!

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Victor midiatizando

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Bruno reforça palavras de Tim Maia

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É mesmo Ju... por que?

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Felipe: bem de boa

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Uns preferem água, já o Rafael...

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Tiago: para alguns é quadrado...

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Intolerância zero Theo!

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Gicelia: nada a favor!

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Concilia, tudo de bom!

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Sil: Nunca!

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Coisas ousadas da Ariane!

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Edi: chega de teatro!

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Andreia quer + é ser feliz! (quem não quer?)

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Lari aborda família

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Jacson, desagregante de tribo

Posted by Aruana

Permita-se Iara!

Posted by Aruana

Ricardo manifesta!

Posted by Aruana

Eduardo questiona

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Jéssica sofre no paraíso

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Renata e o trabalho árduo!

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Morgana e seu ensaio "edgariano"

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Zé prefere o amor!

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Vitão e os cogumelos

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Biblioteca duvidosa

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O escritório de livros estourados
pelo tempo da traça e da leitura
pelas estantes que os regurgitam
ou que os engolem, crus, sem abrir
retrata o que vai por dentro
da cabeça do escrito, entre ler,reler
interromper, não ler, esquecer, perder.
Mas arrumá-los a metro, bibliotecaria-
mente, com todas as lombadas certas
por assunto, sabor e peripécia
desfazendo as pilhas de autores sortidos
o retrato do que vai por dentro
do escritório e do escritor
não seria vazio, de faz de conta, findo?

Por Armando Freitas Filho

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...Tô comendo merda pra poder viver
Bebo minha cerveja para não morrer
Tô pensando alto pra poder me ouvir
To rezando baixo pra continuar...... :)

Mulher...

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Mulher.....

Será que realmente seria preciso escolher um dia no ano para falar o quanto vocês são importantes em nossas vidas?.
Será que teríamos que falar isso sempre, ou só fingir que nos importamos?
Sem você mulher, não sou marido, namorado.....não temos amigas..... não sou filho.
Vocês aos poucos foram surgindo em todos os lugares e demissões, seja aqui ou em outra galáxia.
Não queira ser a mulher maravilha, mas se sinta maravilhosa a cada olhar recebido.
Seja com sua presença um motivo de alegria e não se preocupe com status.....porquê?
Porque amanhã ou daqui a pouco você pode ser esquecida, pela primeira saia que passar ou
pelo primeiro jogo ou comercial de cerveja.....é isso acontece. Os que fazem isso não assumem o quanto são vulneráveis a sua falta.
Sem vocês somos fracos, com vocês somos fortes, só com sua presença sabemos que tipo de homem queremos ser.
Seja linda, seja vaidosa, seja misteriosa, seja acima de tudo MULHER.
Em fim já que o sistema criou um dia para isso, PARABENS MULHER, por existir, por chamar nossa atenção, por ser a dona de nossas emoções, alegrias, lágrimas e corações.
Um ótimo dia para você que é mulher.
Obrigado por serem simplesmente dona de nossas duvidas e a mais real prova de nossa existência.

Por: José Vagner Sousa de Araújo

Estado

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Insurpotável viver a contragosto
Estes jornais que escancaram
Seus gostos sujos e adestrados
Enquanto uns morrem sem cultura
Outros pagam pra ver bundas
Puta que pariu
Eu juro que não dá
Essa merda toda faz a minha cabeça girar
Não aguento mais a hipocresia
De uma sociedade vazia
Não aguento mais a ignorânica (também a minha)
Dos que morrem sem moradia
Essa porra de Estado
De surdos e calados
Hoje em dia na Rocinha
Se faz seguro contra bala perdida
Se pensa até em parceria Federal
Com esse absurdo total
E eu aqui parada, com a minha bunda colada
A ignorância não é culpa minha
Só me indigno com essa ladainha
Tanto que eu to indo ali na esquina
Pra desfrutar da minha cervejinha

Paulo Freire

Posted by Manifesto! Marcadores:

Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar.
Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.

Solidão no Metrô

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http://www.youtube.com/watch?v=M7PfLbGID0c

O Manifesto!

Posted by Teka Marcadores: ,

Ah, Brasil, que nós queremos...
Forte, digno, absoluto, presente, resoluto
Na nossa aspiração.
Com transparência, sem indecência
Sem conluio, sem corrupção.
Com o povo tendo igualdade
Na hora da repartição.
Com teto, terra, comida
Saúde, emprego, educação
Sem receber do "bolo", a migalha.
Sem merecer do meio, a exclusão.
Com gente audaz, capaz, consciente
De que o voto é "arma" potente
Trunfo importante que tem na mão.
Ah,Brasil,que nós queremos...

"Benza Deus,mas nós merecemos
Um Brasil muito melhor! "

Viver

Posted by mel Marcadores: ,

Com o tempo você descobre! Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.Ser feliz é deixar de ser vitima dos problemas e se tornar um autor da própria historia.Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.É falar de si mesmo.É ter coragem para ouvir "não". É ter segurança para receber uma critica, mesmo sendo injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um e nós. É ter maturidade para falar "eu errei".É ter ousadia para dizer "me perdoe".É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".É ter capacidade de dizer "eu te amo".È ser forte o suficiente para "perdoar"E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.E descobrirá que...ser feliz não é ter uma vida perfeita.Jamais desista de si mesmo!!!Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz,

Autor desconhecido.

História verídica

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Hoje, 17/05/2010. Estava a andar do trabalho para o estudo, e me deparei com ele, o Antonio embaixo do vão do MASP . Não o conheço (conhecia) e então me ofereceu sua poesia em troca de moedas, eis a minha tristeza, não tenho um trocado, só papéis rasgados. E fui embora até 50 metros, pensei, olhei, voltei e disse:
-Não tenho troco mas tenho um blog: manifesto nosso, publique sua poesia.
Antonio: - Não, não me dou com essas coisas, leve este panfleto, (do qual cobrava um troco) e o publique pra mim.
Como boa futura bibliotecária (ao menos tento) fui buscar com minhas ferramentas de busca aprendidas no curso, seu nome, sua poesia, e então minha surpresa: uma matéria em http://arteanonima.zip.net/ (COM FOTO, ERA ELE!), deste então poeta de rua! e ai vai minhas congratulações a ele publicando sua poesia:

Cores
O verde e o vermelho anunciam;
A vida é uma piada nua;
A palavra, um calvário enfeitado
Serei cego da língua:
Precisamos dessas linhas?
Quero uma comparsaria:
Agarrar um deserto numa flor;
Revelar a cor, o detalhe,
O vento extrovertido
Ou o copo do leço perdido;
Pois a palavra mundo não gira,
A cor é um planeta girando,
Um ponteiro perdido que gira.

O nome da flor
Perto de uma flor sem nome
Vi outras flores sem nome
Não ter nomes, eu sabia
Era apenas não ter nomes.
Eu não sabia o nome do nome
Não sei os nomes do homem
Assim não importam os nomes
Das flores que eu sabia

Por Antonio Luiz Junior (Tony)
p/ contato:tonyluiz1956@hotmail.com

Política versus Televisão

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“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar." Trecho do livro 1984 de George Orwell.

Trecho da entrevista cedida a Revista Caros Amigos, por Juca Ferreira, atual ministro da Cultura.
Como o senhor define a TV brasileira hoje?
A gente incorporou a TV como parte da política cultural. Não só a TV pública como a TV privada também. A convergência digital, dos diversos suportes e mídias tem permitido que a gente pense para além da produção do cinema, que a gente pense a produção do audiovisual. Esses conteúdos migram de uma tela para outra, então é do nosso interesse, é talvez o meio mais popular, um dos mais importantes. Mas a qualidade da televisão brasileira é muito baixa. A nossa tradição é mais da TV de entretenimento, e não satisfaz as necessidades da população. Então é preciso contribuir para a elevação do padrão, seja através da TV pública seja através de estimular que as TVs privadas avancem sua programação, sua grade para coisas mais qualificadas.
Além do entretenimento, que o senhor ressalta, a gente observa o emburrecimento, o Big Brother é um programa que...
É, mas o mundo inteiro gosta. A humanidade tem vínculos com esse tipo de produção. É um voyeurismo. A banalidade exerce um fascínio enorme sobre as pessoas.

Fiz uma alusão deste trecho do livro de George Orwell a essa entrevista de Juca Ferreira, sobre a qualidade da tv brasileira, porque, com meu pensamento confuso ( e um tanto imaturo), penso que atualmente a mídia é um partido político! Sim! Todo o interresse que visa um , visa o outro, são carne e unha, tampa e panela, a outra metade da laranja. Com um único e simples interesse: f. quem tem pouco (pouca grana, poucas oportunidades, pouca reflexão!), e continuar a dar oportunidades pro filho do prefeito, pra cunhada do dono. É mais ou menos (totalmente) isso: "pense menos, reflita menos, se oponha menos e faça o que eu mandar. Dentro do nosso sistema capitalista só eu posso ganhar!"
SAIA DA CAIXA! LEIA UM LIVRO!

"Veja", um lixo desde 1974....

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"Lixo, sim: lançamento inútil". Foi como definiu, em julho de 1974, a revista "Veja" o livro "A Via Crucis do Corpo", de Clarice Lispector. Não foi a única crítica impiedoso. Até o "Jornal do Brasil", onde ela trabalhou, disparou: "teria sido melhor não publicar o livro, em vez de ser obrigada a se defender com esse falso desprezo por si própria como escritora".

Reportagem na integra em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u656366.shtml

Trecho do conto "A Língua do p", sobre Cidinha, uma professora de inglês de Minas Gerais que está num trem com destino ao Rio de Janeiro. Dois homens entram no vagão, um "era alto, magro, de bigodinho e olhar frio, o outro era baixo, barrigudo e careca":
"Havia um mal-estar no vagão. Como se fizesse calor demais. A moça inquieta. Os homens em alerta. Meu Deus, pensou a moça, o que é que eles querem de mim? Não tinha resposta. E ainda por cima era virgem. Por que, mas por que pensara na própria virgindade? Os homens começam a falar numa língua incompreensível, que Cidinha logo reconhece como a língua do p. Mas ela tem de fazer de conta que não entende, porque eles estão dizendo que tão logo o trem entre num túnel vão estuprá-la. "Me socorre, Virgem Maria! me socorre! me socorre!", ela pede em pensamento, enquanto os homens tagarelam naquela língua infantil. Eles podem matá-la, dizem, se ela resolver resistir. Acendendo um cigarro para ganhar algum tempo, a inspiração a ilumina: "Se eu me fingir de prostituta, eles desistem, não gostam de vagabunda".
"A Via Crucis do Corpo"
Clarice Lispector

Sessão da tarde

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Enquanto no canto da sala são ditadas as regras
Com aparência cor de rosa, plumas e até a luz de velas
O encanto e falácia, confortam a tua atmosfera
Você usa lentes padrão
Tua injuria e cegueira, só te permitem
Orar de mão atadas

- Até que esse mês foi bom, eu consegui fazer a feira
- É ilusão mais é bonito! Acho que quero um igualzinho!!

Eu deito durmo e sonho
Não concretizo os meus planos
Sempre dizem as mesmas coisas
Prefiro a minha democracia (hahahaha)
Que me permite, votar por uma cesta básica
E andar com a mente vazia

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A cruz de giz (de Bertold Brecht)

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A Cruz de Giz

Eu sou uma criada. Eu tive um romance
Com um homem que era da SA.
Um dia, antes de ir
Ele me mostrou, sorrindo, como fazem
Para pegar os insatisfeitos.
Com um giz tirado do bolso do casaco
Ele fez uma pequena cruz na palma da mão.
Ele contou que assim, e vestido à paisana
anda pelas repartições do trabalho
Onde os empregados fazem fila e xingam
E xinga junto com eles, e fazendo isso
Em sinal de aprovação e solidariedade
Dá um tapinha nas costas do homem que xinga
E este, marcado com a cruz branca
ë apanhado pela SA. Nós rimos com isso.
Andei com ele um ano, então descobri
Que ele havia retirado dinheiro
Da minha caderneta de poupança.
Havia dito que a guardaria para mim
Pois os tempos eram incertos.
Quando lhe tomei satisfações, ele jurou
Que suas intenções eram honestas. Dizendo isso
Pôs a mão em meu ombro para me acalmar.
Eu corri, aterrorizada. Em casa
Olhei minhas costas no espelho, para ver
Se não havia uma cruz branca.

Ditadura camuflada

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"A diferença entre uma democracia e uma ditadura consiste em que numa democracia se pode votar antes de obedecer às ordens."