Insurpotável viver a contragosto
Estes jornais que escancaram
Seus gostos sujos e adestrados
Enquanto uns morrem sem cultura
Outros pagam pra ver bundas
Puta que pariu
Eu juro que não dá
Essa merda toda faz a minha cabeça girar
Não aguento mais a hipocresia
De uma sociedade vazia
Não aguento mais a ignorânica (também a minha)
Dos que morrem sem moradia
Essa porra de Estado
De surdos e calados
Hoje em dia na Rocinha
Se faz seguro contra bala perdida
Se pensa até em parceria Federal
Com esse absurdo total
E eu aqui parada, com a minha bunda colada
A ignorância não é culpa minha
Só me indigno com essa ladainha
Tanto que eu to indo ali na esquina
Pra desfrutar da minha cervejinha
Ah, Brasil, que nós queremos...
Forte, digno, absoluto, presente, resoluto
Na nossa aspiração.
Com transparência, sem indecência
Sem conluio, sem corrupção.
Com o povo tendo igualdade
Na hora da repartição.
Com teto, terra, comida
Saúde, emprego, educação
Sem receber do "bolo", a migalha.
Sem merecer do meio, a exclusão.
Com gente audaz, capaz, consciente
De que o voto é "arma" potente
Trunfo importante que tem na mão.
Ah,Brasil,que nós queremos...
"Benza Deus,mas nós merecemos
Um Brasil muito melhor! "
Política versus Televisão
Posted by Manifesto! Marcadores: Brasil, política, programação televisiva, televisão“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar." Trecho do livro 1984 de George Orwell.
Trecho da entrevista cedida a Revista Caros Amigos, por Juca Ferreira, atual ministro da Cultura.
Como o senhor define a TV brasileira hoje?
A gente incorporou a TV como parte da política cultural. Não só a TV pública como a TV privada também. A convergência digital, dos diversos suportes e mídias tem permitido que a gente pense para além da produção do cinema, que a gente pense a produção do audiovisual. Esses conteúdos migram de uma tela para outra, então é do nosso interesse, é talvez o meio mais popular, um dos mais importantes. Mas a qualidade da televisão brasileira é muito baixa. A nossa tradição é mais da TV de entretenimento, e não satisfaz as necessidades da população. Então é preciso contribuir para a elevação do padrão, seja através da TV pública seja através de estimular que as TVs privadas avancem sua programação, sua grade para coisas mais qualificadas.
Além do entretenimento, que o senhor ressalta, a gente observa o emburrecimento, o Big Brother é um programa que...
É, mas o mundo inteiro gosta. A humanidade tem vínculos com esse tipo de produção. É um voyeurismo. A banalidade exerce um fascínio enorme sobre as pessoas.
Fiz uma alusão deste trecho do livro de George Orwell a essa entrevista de Juca Ferreira, sobre a qualidade da tv brasileira, porque, com meu pensamento confuso ( e um tanto imaturo), penso que atualmente a mídia é um partido político! Sim! Todo o interresse que visa um , visa o outro, são carne e unha, tampa e panela, a outra metade da laranja. Com um único e simples interesse: f. quem tem pouco (pouca grana, poucas oportunidades, pouca reflexão!), e continuar a dar oportunidades pro filho do prefeito, pra cunhada do dono. É mais ou menos (totalmente) isso: "pense menos, reflita menos, se oponha menos e faça o que eu mandar. Dentro do nosso sistema capitalista só eu posso ganhar!"
SAIA DA CAIXA! LEIA UM LIVRO!
Enquanto no canto da sala são ditadas as regras
Com aparência cor de rosa, plumas e até a luz de velas
O encanto e falácia, confortam a tua atmosfera
Você usa lentes padrão
Tua injuria e cegueira, só te permitem
Orar de mão atadas
- Até que esse mês foi bom, eu consegui fazer a feira
- É ilusão mais é bonito! Acho que quero um igualzinho!!
Eu deito durmo e sonho
Não concretizo os meus planos
Sempre dizem as mesmas coisas
Prefiro a minha democracia (hahahaha)
Que me permite, votar por uma cesta básica
E andar com a mente vazia